segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Concurso Artístico Hans Christian Andresen

A Câmara Municipal de Silves lançou o Concurso Artístico Hans Christian Andresen, cujo Regulamento seguidamente apresentamos:


Regulamento do Concurso Artístico Hans Christian Andresen
Escolha o poema ou os contos e apresente textos literários ou trabalhos de artes visuais que identifiquem os valores neles expressos.


NORMAS

1 – O concurso destina-se a todas as pessoas de todas as idades.

2 – Cada concorrente pode concorrer comumoumais trabalhos para cada categoria (texto literário e trabalho de artes visuais).

3 –Oconcurso ocorre de 5 de Novembro de 2011 a 31 de Janeiro de 2012, com cerimónia de entrega de prémios a 4 de Fevereiro de 2012.

4 – Os trabalhos devem ser entregues na Biblioteca Municipal de Silves, acompanhados da ficha de inscrição e identificados com o nome do concorrente.

5 – Para cada categoria (texto literário e trabalho de artes visuais) serão atribuídos três prémios:

5.1 – Ao primeiro prémio será atribuído:

· Colecção «Contos de Hans Christian Andersen», composta por 15 livros com 36 contos, ilustrados por artistas plásticos portugueses;

· Livro com 43 contos de Hans Christian Andersen;

· Pasta comRecortes de Papel deHansChristian Andersen;

. CD áudio, coma narração de 7 contos deHans Christian Andersen.

5.2 – Ao segundo prémio será atribuído:

· Livro com 43 contos de Hans Christian Andersen;

· Pasta comRecortes de Papel deHansChristian Andersen;

. CD áudio, coma narração de 7 contos deHans Christian Andersen.

5.3 – Ao terceiro prémio será atribuído:

· Livro com 43 contos de Hans Christian Andersen;

. CD áudio, coma narração de 7 contos deHans Christian Andersen.

6 – O júri que presidirá à selecção dos trabalhos será constituído por personalidades de relevo nas artes literárias e visuais.

O júri reserva-se no direito de não atribuir ou atribuir de forma diferente os prémios das duas categorias.

Falamos de uma centena e meia de contos de Hans Christian Andersen, escritos para seremlidos emvoz alta e, também, ilustrados, cantados, dançados, musicados, recriados… e falamos da iniciativa

TUDO DANÇA – recriações artísticas segundo umseu poema:
Toca, alegremente, o Violino. / Tudo dança! Dou a minha Palavra!

Olha, a Terra gira à volta do Sol, / E a Lua à volta da nossa Terra;

Dançamos todos, uns com os outros, / Até o Coração anseia avançar.

E, se o Vinho sobe à Cabeça, / Temos a Sala, também, a dançar.
o Poeta dança e canta em homenagem a…

– o sol, a lua e as estrelas dançam;

– a primavera, o verão, o outono e o inverno giram de mãos dadas;

– as crianças, as mulheres e os homens dançam uns com os outros;

– os animais correm, saltam e dançam;

– a luz do sol e as sombras das nuvens na terra dançam;

– as folhas secas, caídas das árvores no outono, dançamcomo vento;

– os bandos de aves no céu e os cardumes de peixes nomar dançam;

– as palavras e as suas letras dançam no papel;

– no campo as flores e as borboletas dançam na luz do sol;

– as chamas do fogo dançam e as ondas do mar dançam;

– o vento empurra e gira o ar, as gotas da chuva saltame pulam;

TUDO DANÇA! – e a dança macabra?


CONTOS

- A Rainha das Neves - 
O Diabo brinca! As trevas da razão fria e o calor do coração humano de um menino e uma menina;
-A Família Feliz –
A ironia de uma vida diminuída e presunçosa a passo de caracol – onde o centro do mundo é o próprio umbigo;
-A Rapariguinha dos Fósforos –
Como a criança, o pobre encontra-se sem defesa – a rapariguinha paga com a própria vida;
-A Sombra –
Traído pelo seu mais íntimo – o Homem não resiste à vontade da sua sombra, que toma o seu lugar e a sua vida;
- O Elfo da Rosa –
A fidelidade do amor, para além da morte;


- É Absolutamente Certo! –
Até onde a ironia da má língua nos leva;


- Os Sapato Vermelhos –
Quando a vaidade toma o poder sobre uma criança e reclama a sua vida – a tentação, a perdição, o castigo e o perdão;
-A Nova Vestimenta do Imperador –
Todos sabem que tudo é falso – ouve-se a voz do inocente «não leva nada vestido»;
-João Pateta –
Franco, atrevido e irreverente, assim «se vence na vida»;


-No Pátio dos Patos –
Sobre o precioso que o artista nos oferece e a sociedade medíocre que, com as suas invejas compaixões, mata o artista e banaliza a sua arte.
-As Flores da Idinha –
Quando o narrador conta e recorta no papel, o mundo da criança ganha a sua própria vida.

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