segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Livro da Semana de 31 de Janeiro a 6 de Fevereiro

Pedro Alecrim de António Mota


Pedro Alecrim reparte os seus dias entre a escola, as brincadeiras com os amigos e o trabalho no campo para ajudar a família. Pedro gosta de andar na escola, embora se interrogue sobre a utilidade de algumas matérias e nem sempre aprecie o feitio de alguns professores. Os dias vão passando, com sonhos, alegrias e tristezas. A morte do pai alterará tudo.......

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Concurso Literário Carlos Brito / APEEEBIA

A apresentação pública do Concurso Literário Carlos Brito, promovido pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Integrada de Alcoutim (APEEEBIA) com a colaboração da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas do Concelho de Alcoutim, decorreu durante a tarde do dia de hoje, no espaço da Biblioteca Escolar, com a presença do patrono do concurso, o escritor Carlos Brito.
Aqui fica o seu Regulamento.

CONCURSO LITERÁRIO CARLOS BRITO / APEEEBIA
REGULAMENTO

Art.° 1
Objectivo

0 CONCURSO LITERÁRIO CARLOS BRITO / APEEEBIA, é uma iniciativa da Associação de Pais e Encarregados de Educação da EBI de Alcoutim com a colaboração da EBI de Alcoutim, que tem como principal objectivo incentivar para a leitura e a escrita.

Art.° 2
Periodicidade

Este Concurso tem uma periodicidade anual, e a entrega de prémios dar-se-á em local, dia e hora a indicar, durante o mês de Maio.

Art.° 3
Modalidade e Tema

São admitidos a concurso todo o tipo de trabalhos, em língua portuguesa com ou sem ilustrações (originais e inéditos), em que o tema seja o GUADIANA.

Art.° 4
Concorrentes
1.
Podem apresentar trabalhos todos os estudantes, pais e encarregados de educação, pessoal docente e pessoal não docente da EBI de Alcoutim.
2.
A participação na 1.ª Edição do Concurso Literário CARLOS BRITO/APEEEBIA, consumada através da entrega dos trabalhos, implica a incondicional e integral aceitação de todos os pontos constantes do presente Regulamento.

Art°5
Apresentação dos Trabalhos
1.      
Os trabalhos a concurso devem ser entregues, até ao dia 18 de Março de 2011 (inclusive), na biblioteca da EBI de Alcoutim, ou enviados por correio ( data de correio ).

2.      
Os trabalhos apresentados terão que estar assinados de forma legível, obrigatoriamente, com pseudónimo e ano de escolaridade ou categoria, e fechados em envelope lacado.

3.      
Em anexo aos trabalhos, deverá ser entregue um envelope fechado, identificado no exterior com o pseudónimo, ano de escolaridade ou categoria e no interior deverá conter a seguinte informação: nome completo do autor, contacto(s) telefónico(s), e-mail e ano de escolaridade ou categoria.

4.      
Para a entrega dos trabalhos, deverão ser colocados num segundo envelope fechado o trabalho e o envelope anexo, com os seguintes elementos no exterior: identificação do Concurso, pseudónimo, título do trabalho e ano de escolaridade frequentado ou categoria.
5.      
Caso os trabalhos sejam entregues via correio, deverá ser utilizado um terceiro envelope onde será inscrito o destinatário, Concurso Literário Carlos Brito / APEEEBIA, EBI de Alcoutim, Av. de Espanha, 8970-052 Alcoutim, e apenas a morada do remetente.
6.      
No caso de um autor apresentar mais do que um trabalho, os pseudónimos devem ser diferentes para cada apresentação.
7.      
Poderão ser entregues trabalhos de grupo tendo no máximo 3 elementos.


Art.° 6
Características dos Trabalhos

Os trabalhos escritos devem ser apresentados impressos, em letra "Arial Narrow", tamanho 12, com espaço e meio entre linhas, em folhas A4, não podendo ultrapassar as 15 páginas.

Art.º 7
Comissão Organizadora

É comissão organizadora a direcção da APEEEBIA.

Art.º 8
Júri
1.      
0 júri é constituído por: Sr. Carlos Brito, três representantes da APEEEBIA e um representante da EBI de Alcoutim.
2.      
0 Júri é presidido pelo Sr. Carlos Brito (o presidente de júri poderá convidar até duas pessoas para auxiliar na tomada de decisão).
Ponderando a hipótese de a afluência ser grande poderá a comissão organizadora convocar júris distintos para avaliar os trabalhos
3.      
Os membros do júri não terão acesso aos dados pessoais dos autores, cabendo a um membro dos corpos sociais da APEEEBIA, designado pela organização, zelar pela manutenção do sigilo durante todo o processo de apreciação e avaliação dos trabalhos.





Art.° 9
Prémios
1.      
0 Júri atribui prémios a nove grupos distintos: alunos do 1° Ciclo ( dois grupos 1ºA e 1ºB), 2º Ciclo, 3º Ciclo, Técnico Profissional, Curso EFA de dupla certificação, Pais e Encarregados de Educação, Pessoal Docente e Pessoal Não Docente.
2.      
Para cada grupo, são atribuídos os seguintes prémios:
1.ºclassificado: livros + diploma de participação­ ­+ prémio a definir 2.° classificado: livros + diploma de participação + prémio a definir 3.° classificado: livros + diploma de participação + prémio a definir.

3.      
Por decisão do júri, existe a possibilidade de atribuir menções honrosas: livros + Diploma de participação
4.      
Caso os trabalhos não apresentem qualidade, o júri reserva-se o direito de não atribuir prémios.


Art.° 10
Trabalhos a concurso

A APEEEBIA fica detentora dos trabalhos premiados, reservando para si os direitos de divulgação ou publicação dos mesmos. Os trabalhos poderão ainda fazer parte de exposições a organizar. Os trabalhos não premiados deverão ser levantados até 60 dias após a entrega dos prémios, findo esse prazo os trabalhos serão inutilizados.

Art.° 11
Casos omissos e alterações

Os casos omissos ou futuras alterações ao presente regulamento serão apreciados e resolvidos pela Comissão Organizadora do Concurso.

Bach, na casa de correcção

Uma caixa grande de violoncelo assemelha-se bastante a um caixão, pelo que, à medida que eu transportava a minha pelo Central Juvenile Hall (Centro de Detenção Juvenil) de Los Angeles, ia atraindo muitas atenções. Dirigia-me à capela após ter sido convencido a tocar para uma audiência de jovens reclusos pela Irmã Janet Harris, que coordenava as actividades de voluntariado. O projecto que mais a entusiasmava era um programa de escrita criativa que ela própria ajudara a criar e no qual eu começara recentemente a colaborar como professor. Os meus alunos eram IARs, ou «infractores de alto risco», que estavam acusados de homicídio ou assalto à mão armada e aguardavam ali o respectivo julgamento.
De alguma forma misteriosa, a Irmã Janet soubera que eu tocava violoncelo nos meus tempos livres e pediu-me para dar ali um pequeno concerto. Tentei recusar, recordando-me ainda da última vez que tocara para um grupo de miúdos: fora numa festa de anos e o aniversariante pontapeara a ponta do meu instrumento, declarando que o violoncelo era estúpido e que só o acordeão conseguia ser mais aborrecido.
— Irmã Janet — disse eu — já alguma vez foi a uma festa de alunos de uma escola em que a música clássica fizesse parte do programa? Pode ser uma péssima ideia...
— Ah — respondeu ela, sorridente — mas isso seria numa escola. Os nossos rapazes jamais se comportariam assim.
Após passar por um labirinto de vedações de arame, cheguei a um edifício com uma cruz no telhado. Sobrepondo a minha voz ao ruído da música que saía de um amplificador lá de dentro, apresentei-me a alguém que trazia a identificação ao peito e um walkie-talkie. Folheando um caderno com o programa, o homem disse-me então: — O próximo é já você!
Levou-me depois para o gabinete do capelão, onde pude retirar o meu violoncelo da caixa e fazer o aquecimento para a minha actuação.
— Quando o chamarmos, vá por aquela porta, que lhe dará acesso directo ao palco — explicou-me o homem.
Quando ele saiu, decidi abrir só uma nesga da porta e espreitar para a sala. Tinha curiosidade de ver qual o tipo de actuação que antecedia a minha. E vi que era um grupo de hip-hop, com a música muito alta a sair dos amplificadores, ao som da qual a audiência de prisioneiros se abanava e batia as mãos. Um dos elementos da banda era uma jovem muito atraente, com calças de ganga justas e uma camisa que lhe deixava o umbigo à mostra. Embora ela não cantasse e a forma como usava a pandeireta denotasse pouco treino, um simples olhar sobre aquele público só de homens confirmou-me que a estrela daquela actuação era ela.
Fechei a porta e afundei-me na cadeira do capelão. «Incomodo?», perguntou uma voz atrás de mim. Era a Irmã Janet.
— Acho que não foi boa ideia pôr-me a tocar — disse-lhe.
— Porque não?
— Ouça o que está a acontecer ali dentro! Estão a bater o pé e a dançar que nem loucos, e isso só por verem  a rapariga de biquini, já  para não falar da música. Consegue imaginar o balde de água fria que vão ter quando eu entrar ali dentro?
— Têm lá uma rapariga de biquini? — perguntou a Irma Janet.
— Não está em biquini mas quase. Isto não vai resultar.
— Tenha um pouco de fé! — instou ela.
Às duas horas em ponto, o som dos amplificadores foi desligado sem cerimónias e o grupo saiu do palco. Ao contrário do que acontece noutros concertos, em que as pessoas aplaudem e gritam bis no final de uma actuação, o público ali teve de permanecer calmo e sentado. Mas ninguém estava com um ar satisfeito.
Um homem com uma peruca mal colocada percorreu o corredor desde lá de trás por entre os bancos, virou-se para o público e leu em voz alta: — E agora o Sr. Salzman, que vai tocar violoncelo. — Depois, voltou por onde viera e saiu da capela.
O silêncio que se instalou na sala enervou-me de tal maneira que não consegui ver a plataforma mais elevada do palco e caminhei direito a ela e tropecei, entrando em cena a cambalear para não cair. Por um triz consegui evitar a queda, utilizando o violoncelo como se fosse uma vara de esqui, ou seja, apoiando firmemente a extremidade do braço do instrumento no chão e saltando para o lado do público. Não fora minha intenção fazer uma entrada à Buster Keaton, mas foi isso que aconteceu, e os reclusos acolheram-me com uma sonora gargalhada e uma salva de palmas.
Demorei um pouco a começar para lhes explicar que quase tudo aquilo que viam no violoncelo (à excepção das cordas de metal e do pino da extremidade do braço) já tinha feito parte de coisas com vida: a parte superior fora retirada de um abeto, a parte posterior, de um carvalho silvestre (com os seus veios escuros semelhantes à pele de um tigre), o descanso para os dedos, de um ébano, o arco, de um pau de quire com pêlos de cauda de um cavalo, e as peças de marfim, de um dente de um mamute conservado na tundra congelada durante dezenas de milhares de
anos. — Quando tocamos este instrumento — concluí — trazemos todas essas peças novamente à vida.
Entretanto, esgotei os factos que pouca gente sabe sobre os violoncelos, e disse aos rapazes que a primeira peça que iria tocar para eles, O Cisne, de Camille Saint-Saëns, me fazia sempre pensar na minha mãe. Comecei então a tocar. Com aquele tecto elevado, paredes nuas e chão duro, a capela fazia o som ressoar como que numa banheira gigantesca. O violoncelo soava divinamente naquela sala, o que me entusiasmou, até que a dada altura ouvi uma espécie de murmúrio entre o público, o que me trouxe de volta para a realidade. Os miúdos estavam aborrecidos, tal como eu previra.
O som aumentou de intensidade. Não era bem o som de inquietação, mas também não eram sussurros. Olhei então para o público e vi uma sala inteira de rapazes com as lágrimas a correrem-lhes dos olhos. Aquilo que eu ouvira não fora mais do que o som de fungar e assoar – que é música para os ouvidos de qualquer músico!
Toquei o resto da peça como nunca até então tocara na minha vida, e quando terminei, a ovação foi ensurdecedora. Era o sonho de um violoncelista medíocre a tornar-se realidade! Para a minha peça seguinte, escolhi uma sarabanda de uma das suites de Bach, pela qual os rapazes me recompensaram com mais aplausos. Nessa altura, alguém gritou:
— Toca a das mães outra vez! — E a ideia foi imediatamente aclamada por todos.
Compreendi então que fora a evocação da figura materna que os comovera daquela maneira.
Toquei novamente O Cisne, um pouco mais de Bach, e O Cisne uma terceira vez. Quando o homem da peruca assinalou o fim do tempo para a minha actuação, os jovens assobiaram-no. E depois deram-me uma ovação final!

Mark Salzman
Selecções do Reader’s Digest
Lisboa, Outubro 2004

Acordo Ortográfico

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, de 25 de janeiro, determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano letivo de 2011-2012 e, a partir de 1 de janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República.

O Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas do Concelho de Alcoutim, em reunião ordinária de 26 de janeiro, aprovou que se passe a adotar desde já o Acordo Ortográfico, decorrendo até ao final deste ano letivo um período de adaptação.

A adoção do novo Acordo Ortográfico exige a compreensão de todos, pois trata-se de alterações nas práticas de escrita enraízadas por cada pessoa.

Desafios do ALEA

Comunica-nos a Equipa do ALEA que está lançado um novo desafio ALEA!

Os desafios do ALEA são problemas do dia-a-dia, baseados em notícias publicadas em órgãos de comunicação social, e destinam-se a alunos do Ensino Básico e Secundário.
Os alunos que responderem correctamente ao problema proposto ficam habilitados a um prémio.
A acompanhar a resposta é necessário indicar a designação da turma, ano de escolaridade e endereço da escola.
Aos alunos vencedores é atribuído um diploma e um prémio. O diploma e o prémio são enviados, por correio postal, para a Escola que o aluno premiado frequenta, com a indicação do seu nome, ano e turma a que pertence.
No final do ano lectivo, será realizado um sorteio entre os alunos que responderam correctamente aos desafios propostos, para atribuição  de um prémio especial!

Nota: As perguntas de nível I destinam-se exclusivamente a alunos do Ensino Básico. Assim, no problema de nível I só serão consideradas as respostas de alunos do 1º ao 9º ano de escolaridade.

Os problemas deste desafio baseiam-se numa notícia publicada no Jornal de Notícias de 18 de Janeiro de 2011. Esta notícia dá conta de alguns dados, divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), relativos às pessoas inscritas nos centros de emprego em Dezembro de 2010.
Os alunos podem responder até ao dia 14 de Março de 2011. Todos os alunos que responderem correctamente ficam habilitados a um prémio.

Para acederes ao desafio 31, clica no seguinte link:

http://www.alea.pt/html/desafios/html/desafios.html

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Que Anda a Ler?

O nosso convidado desta semana é o aluno Rui Pereira que frequenta o 7º ano de escolaridade na Escola Básica Integrada de Alcoutim. É um aluno que revela um desejo ávido de conhecimento e uma capacidade de empenho e trabalho notável.


Pedro Alecrim reparte os seus dias entre a escola, as brincadeiras com os amigos e o trabalho no campo para ajudar a família. Pedro gosta de andar na escola, embora se interrogue sobre a utilidade de algumas matérias e nem sempre aprecie o feitio de alguns professores. Os dias vão passando, com sonhos, alegrias e tristezas. A morte do pai alterará tudo. Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e jovens.
É um aluno que, desde cedo, revelou um enorme gosto pela leitura e sempre que tem algum tempo livre aproveita para ler pois a leitura é um dos seus passatempos preferidos. Actualmente, encontra-se a ler a obra Pedro Alecrim do escritor António Mota.

Livro da Semana - de 24 a 30 de Janeiro de 2001

Livro da Semana - Se perguntarem por mim digam que voei de Alice Vieira



Se Perguntarem Por Mim Digam que Voei é talvez o livro em que a autora mais se distancia dos modelos narrativos a que o romance juvenil nos habituou. Das vidas das várias mulheres que constituem o núcleo das personagens principais, retém-se sobretudo o fim da adolescência e a idade adulta. Ao longo de sucessivas gerações e de cerca de quatro décadas, acompanha-se as ligações entre duas casas de província que servem de cenário à quase totalidade da acção.
Trata-se de uma narrativa de alguma complexidade, tendo por base uma sucessão de nomes femininos cuja perfeita articulação só se torna perceptível já em fase avançada do relato. É um teatro de amores e desamores, de submissões e fugas, de frustrações, ressentimentos e preconceitos. Para algumas personagens, escapar à atmosfera sufocante desse mundo provinciano e fechado é tarefa impossível. O sonho, por vezes a morte, são as únicas saídas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os Livros

Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
José Jorge Letria, “Pela casa fora”, 1997

Porcelain Unicorn

Livro da semana - de 17 a 23 de Janeiro

O Mistério da Sombra Que Ri de Alfred Hitchcock


O Mistério da Sombra Que Ri é uma história de roubos de estatuetas, tesouros perdidos, perseguições de índios, com enigmas por decifrar, « anões sem cabeça » e sinistras e monstruosas gargalhadas que ecoam nas noites californianas...

Um história bem urdida e bem contada onde, pela primeira vez na sua vida de detective, Júpiter Jones quase ia sendo derrotado por um bandido (quase) perfeito!

O que anda a ler?

A nossa convidada desta semana é o professora Isabel Rama, docente de Geografia do 3º Ciclo do nosso Agrupamento, exercendo funções na Escola Básica Integrada de Alcoutim.
Trata-se de uma leitora assídua que sempre que tem algum tempo disponível aproveita para ler, pois a leitura é um dos seus passatempos favoritos. A professora Isabel refere que não tem um tipo de livro preferido, no entanto tem uma obra preferida, a qual recomenda vivamente aos leitores deste blog: Como Água para Chocolate de Laura Esquivel.
Neste momento encontra-se a ler a obra Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos, publicada pela editora Gradiva Publicações.
A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo. O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve uma ideia revolucionária: criar o Serviço Médico Aéreo.
No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato.
Chamam-lhe o Anjo Branco.
Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar.
Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Projecto Diferenciar, sem Excluir

O Agrupamento de Escolas do Concelho de Alcoutim desenvolve, no presente ano lectivo, o Projecto Diferenciar, sem Excluir, dinamizado pelo Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Este projecto tem como objectivo geral a promoção de práticas de diferenciação curricular e pedagógica, em contexto de sala de aula, apoiadas, sempre que necessário, pelos recursos disponibilizados no GAAF.
Uma Escola inclusiva implica a implementação de práticas de diferenciação curricular em contexto de sala de aula. Verifica-se que estas práticas não se encontram no nível desejado.
O Projecto desenvolve-se em torno de dois eixos principais:
- a formação e qualificação de profissionais (professores e assistentes operacionais);
- a aquisição de equipamentos / materiais de interesse pedagógico para melhoria das condições de funcionamento do GAAF.
               

Problema do Mês de Janeiro

Eis o Problema do Mês de Matemática referente ao mês de Janeiro.
Recordamos-te que deverás entregar a tua resposta na Biblioteca até ao dia 31 de Janeiro de 2011.


1º Ciclo
Torneio de Xadrez
Na escola vamos organizar um torneio de xadrez. O Tiago, a Rita, a Verónica, a Mara e o Carlos vão jogar. Cada jogador vai jogar contra todos os outros jogadores. Quantas partidas vamos ter de organizar?
Explica como chegaste à tua resposta.


2º Ciclo
Gelados
Uma pessoa quer comer um gelado. Pode escolher:
- 2 tipos de cones: bolacha ou nougat;
- 3 sabores: morango, limão ou ananás;
- 2 coberturas: chocolate ou natas;
- 2 ornamentos: amêndoa ou cereja.

Quantas opções diferentes tem à disposição, usando apenas um sabor?

Explica como chegaste à tua resposta. Podes fazê-lo utilizando palavras, esquemas e cálculos.


3º Ciclo
As Flores
A Teresa cortou, do seu jardim, um número de flores igual à sua idade em anos. Cada dia que se seguiu cortou o dobro do número de flores do dia anterior. Ao quinto dia fez um ramo enorme com o número flores igual à idade em anos da sua avó. A avó da Teresa tem mais 60 anos que ela.

Quantas flores cortou a Teresa desde o primeiro dia?

Que Anda a Ler?!

A nossa convidada desta semana é a Senhora Maria José Lopes Afonso, assistente operacional do Agrupamento, exercendo funções  na Escola Básica Integrada de Alcoutim desde 1990.
Trata-se de uma leitora assídua  e sempre que tem algum tempo disponível ocupa-o lendo, uma vez que é um dos seus passatempos favoritos. Referiu que gosta de romances, aventura e também literatura juvenil. Mencionou que o último livro para adultos que leu foi "A Viajante" de Karla Suárez, livro que recomenda aos visitantes deste blog. Este livro está disponível na Biblioteca da Escola de Alcoutim e, portanto, disponível para a Comunidade Educativa do Agrupamento. Neste momento encontra-se a ler um dos livros recomendados na rúbrica deste blog (livro da semana) intitulado: "Júlia e a Mulher Desaparecida" de Manuel Valls.

"Ao dobrar a esquina que dava directamente para a encosta da sua casa, viu a silhueta de um homem que de pé, imóvel parecia esperá-la. Júlia ficou petrificada; as pernas não lhe obedeciam, e um abafo grito de terror brotou da sua garganta. O coração batia tão violentamente que lhe causava dor, e sentiu uma pontada na coluna vertebral. As pernas começaram a falhar, e o pânico tomou conta dela até se lhe turvar a vista...."
                                                                                                     in Júlia e a Mulher Desaparecida

Livro da semana - de 10 a 16 de Janeiro de 2011

O Velho que lia Romances de Amor de Luís Sepúlveda

Antonio José Bolívar Proaño vive em El Idilio, um lugar remoto na região amazónica dos índios shuar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também a caçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis. Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amor que, duas vezes por ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses "gringos" e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram as crias.
Descrito numa linguagem cristalina e enxuta, as aventuras e emoções do velho Bolívar Proaño há muito conquistaram o coração de milhões de leitores em todo o mundo, transformando o romance de Luis Sepúlveda num "clássico" da literatura latino-americana.