Feira do Livro

A Educação Pré-Escolar Itinerante e a Biblioteca Escolar do Agrupamento levam a cabo a Feira do Livro Itinerante, entre 24 e 30 de Novembro de 2010. Nos dois primeiros dias, a Feira esteve nas aldeias de Pereiro e Giões, nos dias 25 e 26 na vila de Alcoutim e nos dias 29 e 30 está na aldeia de Martinlongo.

Embora esta iniciativa seja promovida por estruturas educativas do Agrupamento, a Feira decorre no centro das localidades, estando assim aberta à participação de toda a Comunidade local.



Livro da semana - de 29 de Novembro a 5 de Dezembro

Memórias de uma Vaca de Bernardo Atxaga

É claro que as vacas não sabem escrever, mas serão capazes de pensar? E de rir? Bastará, jovem leitor, leres este livro, para poderes responder a tais dúvidas. E olha que vale bem a pena. Verás.

Bernardo Atxaga é o pseudónimo de Joseba (José) Irazu Guarmendia, que nasceu em Asteasu (Guipúzcoa, País Basco, Espanha) em 1951. Começou por escrever e publicar na sua língua materna, o basco - língua a que se tem mantido fiel.

Autor de livros de poesia, contos e romances, tanto para adultos como para crianças e jovens, recebeu o Prémio Nacional de Narrativa (de Espanha) em 1989, com o romance Obabakoak, editado em Portugal pela Quetzal. Estas Memórias duma Vaca são já, em Espanha, um verdadeiro clássico da literatura para jovens.

Que Anda a Ler?!

O nosso convidado desta semana é o aluno Vasco Alexandre Inácio Martins, que tem 13 anos e que frequenta o oitavo ano na Escola Básica Integrada de Martinlongo.

Trata-se de um leitor que regularmente lê, que, não raras vezes, encontramos na Biblioteca em busca de um livro para ler em casa. O Vasco refere que  tem por hábito ler bastante, uma vez que a leitura lhe agrada. Os tipos de livros preferidos são os de aventuras e de comédias. De momento,   encontra-se a ler a obra Harry Potter e os Talismãs da Morte, de J.K. Rowlings, publicado pela Editorial Presença.

Explicou-nos que a escolha do livro se deveu ao facto de já ter lido todos os outros livros da colecção e que os considera bastante interessantes e entusiasmantes. Referiu ainda que, quando termina de ler um dos livros desta colecção, sente de imediato vontade de ler o próximo, uma vez que lhe parece que faz parte da aventura e que se sente ele próprio a fazer parte dela. Mencionou também que prefere a leitura a ver os filmes no cinema, visto que a versão cinematográfica não revela o livro na sua totalidade.

Este livro relata a história do sétimo ano de Harry em Hogwarts. Ele não via a hora de deixar os Dursely, voltar à escola e encontrar seus amigos.
Harry tem uma missão já estipulada por Dumbledore, que morreu no sexto ano  ao que tudo indicava, assassinado por Snape. Mais tarde, Harry descobre que, na verdade, Dumbledore planejou a morte com Snape, e que este não era espião de Voldemort.
Além disso, James e Lily construíram seu lar em Godric's Hollow. Seria poético que Voldemort morresse no mesmo lugar em que matou os pais de Harry. Potter e seus amigos também aprendem sobre Deadly Hollows, que inclui Invisible Cloak, Red Stone e Unbearable Wand.
O dono original da varinha é Snape, porque ele matou Dumbledore (o último dono). Mas, quando Voldemort pede a Snape para matar Harry com a Unbeatable Wand, Snape morre.
Harry derrota Voldemort in Hogwarts, no Great Hall, e percebe que era o sétimo Horcrux. Seis meses depois, Harry casa-se com Ginny Weasley, e Ron e Hermione também ficam juntos. Potter tem três filhos: dois meninos, chamados James e Albus, e uma menina, chamada Lily.

Livro da semana (de 22 a 28 de Novembro)

Júlia e a mulher desaparecida de Manuel Valls 

 Ao dobrar a esquina que dava directamente para a encosta da sua casa, viu a silhueta de um homem que de pé, imóvel parecia esperá-la. Júlia ficou petrificada; as pernas não lhe obedeciam, e um abafado grito de terror brotou da sua garganta. O coração batia tão violentamente que lhe causava dor, e sentiu uma pontada na coluna vertebral. As pernas começaram a falhar e o pânico tomou conta dela até se lhe turvar a vista.

Que Anda a Ler?!

O nosso convidado desta semana é o professor Augusto Lourido, docente de História e Geografia de Portugal do 2º Ciclo do nosso Agrupamento, exercendo funções na Escola Básica Integrada de Alcoutim.

Contou-nos que grande parte da sua vida tem decorrido de uma ou de outra forma ligada à Educação e ao Ensino. A primeira vez que entrou numa sala de aula como professor foi, no já longínquo, ano lectivo de 1980/81. Leccionava, então, disciplinas na Área da Filosofia e da Psicologia, do 3º Ciclo. Dada a sua formação académica diversa, desempenhou funções em áreas tão diferentes como os Recursos Humanos ou a Consultadoria e Assessoria de Sistemas, os Seguros ou a Banca. Trabalhou fora de Portugal, tendo regressado ao seu país após 1974.

                O período mais extraordinário que lhe foi dado viver, quer pessoal, quer profissionalmente, foi após o 25 de Abril, onde a solidariedade e a cidadania eram a regra nas formas de ser e estar. Reingressou, posteriormente, no ensino, passando a leccionar, desde então, a disciplina de História e Geografia no 2º Ciclo, trabalho que considera muito interessante e gratificante. Isto tudo apesar dos enormes problemas por que passa o Ensino Público em Portugal ameaçado, como outros sectores, pela redução dos apoios estatais.

                O professor Augusto Lourido confirmou que é um leitor compulsivo, vivendo no meio de livros, cujo arquivo/biblioteca pessoal tem mais de 10.000 exemplares. Actualmente, está a ler um que recomenda vivamente a todos os visitantes deste blog: “Os Donos de Portugal – Cem anos de poder económico (1910-2010)”.

O livro Os Donos de Portugal, da autoria de Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório, Francisco Louçã e Fernando Rosas  expõe, recorrendo a fontes fidedignas, a história da burguesia, e do seu processo de acumulação de capital, no período de cem anos, compreendido entre 1910 e 2010.

Nele são abordados os recentes escândalos associados ao BCP, BPN e BPP, os autores procuram abordar as origens das grandes fortunas, nascidas “da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia”, e demonstram “como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e o favorecimento”.

Livro da Semana - de 15 a 21 de Novembro

Os Lusíadas contados às crianças e lembrados ao povo de João de Barros

Esta é uma adaptação em prosa feita por João de Barros da obra de Luís de Camões.

Luís de Camões escreveu Os Lusíadas, obra esta que é considerada a epopeia portuguesa por excelência e que foi publicada no ano de 1572. Nela, o poeta canta o povo português, ou seja os Lusíadas, os filhos de Luso, e os seus feitos, as suas sucessivas vitórias. A narração dos acontecimentos é feita "in media res", isto é, quando a viagem já se encontrava a meio, o que permite que se fosse feito um relato da viagen até Melinde e um relato da história de Portugal até à viagem. Já no final da obra, surge o episódio da Ilha dos Amores, recompensa ficcionada pela ousadia, pela coragem e pelas conquistas alcançadas pelos portugueses. 

Luís de Camões faleceu a 10 de Junho de 1580 na miséria, vivendo de esmolas.  

Homens Também Sofrem Alterações Hormonais

No número 65 da Newsletter da Embaixada de Israel, em Portugal, está publicada a seguinte notícia, que passamos a transcrever:
«Não só as mulheres, mas também os homens aumentam os níveis hormonais quando se tornam pais. Os cientistas da Universidade Bar Ilan, em Israel, analisaram os níveis hormonais de 43 pais, seis meses depois do nascimento dos filhos, e verificaram que, tal como as mães, também produzem as hormonas ocitocina (ajuda no processo de parto) e prolactina (responsável pela amamentação). Quanto mais hormonas o homem produzia, melhores eram as capacidades para interagir com o bebé.»

Que Anda a Ler?!

A nossa convidada desta semana é a Professora Maria Alexandra Pereira, docente de Matemática do 3º Ciclo no nosso Agrupamento, exercendo funções na Escola Básica Integrada de Martinlongo, desde o ano lectivo transacto. Há quatro anos que a está dedicada a esta profissão.

Trata-se de uma leitora assídua, que, não raras vezes, encontramos com um livro na mão. A Professora Alexandra refere que  tem por hábito ler bastante, uma vez que é o seu passatempo favorito, e que o seu tipo de livro preferido é o romance. Assume também que gosta de ler jornais como o semanário Expresso e o diário Público, não descurando as revistas Visão e Sábado.

De momento, encontra-se a ler a obra Marley e Eu, da autoria de John Grogan e publicado pela editora Casa das Letras.

A nossa convidada explicou que a escolha do livro se deveu ao facto de este estar relacionado com cães, animal de estimação que aprecia bastante.

Este livro relata a história enternecedora e inesquecível de uma família e do seu cão mal comportado que ensina o que realmente importa na vida.

Durante a noite da sua lua-de-mel, e enquanto a neve vai caindo no exterior, os recém-casados John e Jenny Grogan decidem deixar para trás os difíceis Invernos de Michigan, no interior dos Estados Unidos da América, e partir para sul, iniciando as suas vidas em West Palm Beach, na Flórida. Aí, conseguem trabalho como jornalistas em diferentes jornais locais, compram a sua primeira casa e vivem as suas vidas, enfrentando os desafios do matrimónio, das novas carreiras e  possível decisão de constituir família.
Inseguro, e não estando preparado para criar crianças, John confessa os seus receios ao seu colega jornalista, Sebastian, que lhe apresenta a solução perfeita: “Poderás dar um cachorrinho a Jenny. Não há nada melhor que isso". Então eles resolvem adoptar Marley, um "fofinho" e "gorducho" Labrador amarelo, que não tarda muito em crescer e transformar o lar dos Grogans num autêntico turbilhão…nada escapará à sua voracidade e irreverência!
Mas John e Jenny percebem por fim que Marley, "o pior cão do mundo", de alguma maneira fez vir ao de cima o melhor que existe neles…

Eleição para a Escolha do Nome do Jornal Escolar

Decorreu durante o dia de hoje, nos dois estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento de Escolas do Concelho de Alcoutim, a votação com vista à escolha do título do novo jornal escolar do Agrupamento.

O título escolhido foi Pau de Esteva. Trata-se de um nome resultante da junção dos títulos dos dois jornais escolares em vigor nestas escolas até agora: Pau de Giz, na EBI de Alcoutim, e O Estevinha, na EBI de Martinlongo.

A votação contou com a participação de 176 membros da Comunidade Escolar, tendo havido um voto em branco.
Os resultados apurados foram os seguintes:
* Pau de Esteva - 30 votos;
* De Lés a Lês - 26 votos;
* Papel com Tinta - 21 votos;
* Muda de Página - 15 votos;
* O Tesouro do Agrupamento - 13 votos;
* Jornal dos Alunos - 12 votos;
* O Letrinhas - 11 votos;
* Notícias dos Miúdos - 10 votos;
* O Artimanhas - 8 votos;
* Do Nascer ao Pôr-do-Sol - 7 votos;
* Escolinhas - 5 votos;
* Estudar às Escuras - 5 votos;
* Internet@tás - 5 votos;
* O Mãos à Obra - 2 votos;
* O Papel Voador - 2 votos;
* Pronto a Escrever - 1 voto.

Apresentação do Cocktail "Pazes de Alcoutim"

No dia 14 de Dezembro de 2010, o Curso Profissional de Hotelaria da Escola Básica Integrada de Alcoutim, integrada no Agrupamento de Escolas do Concelho de Alcoutim, irá realizar, na Casa dos Condes, em Alcoutim, uma exposição sobre as actividades desenvolvidas ao longo do curso assim como a apresentação de produtos da região. O evento contará ainda com a apresentação de um cocktail, elaborado pelos alunos do curso. Esta actividade estará aberta a toda a Comunidade Educativa.

Brevemente, daremos mais informações sobre este evento.

Escolha do Nome do Jornal Escolar

Na sequência da constituição do Agrupamento, o Clube de Jornalismo existente nos dois estabelecimentos de ensino do Agrupamento decidiram que o Agrupamento só deveria ter um jornal escolar e o título do jornal não deveria ser o de nenhum dos jornais existentes anterior Pau de Giz ou Estevinha. Assim, o Clube de Jornalismo, em colaboração com a Biblioteca Escolar, realizará na próxima quinta-feira, dia 11 de Novembro, a eleição para a escolha do título do jornal. As mesas de  voto funcionarão, das 9:00 às 17:00, nas duas Bibliotecas Escolares do Agrupamento e têm direito a voto os alunos, professores e assistentes operacionais e técnicos. As propostas de título candidatas são as seguintes: Muda de Página Escolinhas Jornal dos alunos De lés a lês Pau de esteva Pronto a escrever Estudar às escuras Papel com tinta Mãos à obra O Tesouro do Agrupamento O Letrinhas O Artimanhas Notícias dos miúdos O papel voador Do nascer ao por do sol Internet@tas

Livro da Semana (8 a 14 de Novembro)

O PLANETA BRANCO, de Miguel Sousa Tavares

Lá fora, a noite estava semeada de milhões de estrelas, planetas, cometas, asteróides nos seus voos loucos, constelações de todos os tamanhos e das mais diferentes formas. Olhou por cima do ombro direito, pela vigia lateral, procurando absurdamente uma luz branca que julgava ter visto algures, mas não se lembrava quando, nem sequer era capaz de dizer se a tinha visto, de facto, ou se apenas a imaginara em sonhos.

Miguel Sousa Tavares é um jurista, jornalista e escritor português. Filho da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, já exerceu funções de director e de cronista em vários jornais e revistas portugueses. Miguel Sousa Tavares é autor de vários romances, dos quais se destaca Equador (2204), obra esta que foi entretanto adaptada à televisão. Actualmente é comentador político num dos canais de televisão portugueses. Para além disso, também é conhecido por ser um fervoroso adepto do Futebol Clube do Porto.

O que anda a ler?

A nossa segunda convidada é a Senhora Natália Lourenço, assistente técnica no Agrupamento, que exerce funções na Escola Básica Integrada de Alcoutim desde 2003.

Trata-se de uma leitora assídua que sempre que tem algum tempo disponível aproveita para ler, pois a leitura é um dos seus passatempos favoritos. A Senhora Natália refere que não tem um tipo de livro preferido e normalmente selecciona o livro que vai ler tendo em consideração a época do ano assim como o seu estado de espírito. Assim a sua leitura é muito variada passando por Sophia de Mello e Breyner e Aghata Christie.

Neste momento encontra-se a ler a obra A Ilustre Casa de Ramires de Eça de Queirós, publicada pela editora Martin Claret.

Obra escrita em 1900, focaliza a nobreza portuguesa decadente. Com requintada ironia, Eça de Queirós traça um perfil de uma sociedade em vias de extinção, que luta para manter seus valores e status quo. Na Lisboa do final do século XIX, Gonçalo Ramires é um fidalgo decadente, que luta para manter os títulos de nobreza e o poder de sua histórica família. Dividido entre os valores de sua família e as necessidades do presente, ele trilha caminhos poucos dignos para recuperar a riqueza e o poder de seus ancestrais.

Vai-vem Oceanário

Nos próximos dias 8 a 10 de Novembro, os alunos do Agrupamento visitarão o evento Vai-vem Oceanário, instalado no Cais de Alcoutim.
Para tal, as duas escolas do Agrupamento estão a proceder à elaboração de um calendário de visitas de todas as turmas.

Garoto chinês apaixonado.

Edição de Novembro do Jornal do Baixo Guadiana

No Suplemento de Educação do Jornal do Baixo Guadiana, do mês de Novembro, nas bancas desde sexta-feira passada, foram publicados dois textos que interessam particularmente ao Agrupamento e à sua Biblioteca Escolar.

Um deles é uma reportagem sobre as Bibliotecas Escolares do território correspondente ao Baixo Guadiana (Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António).

O outro corresponde à colaboração do aluno Vasco Martins, da turma do 8º Ano da Escola Básica Integrada de Martinlongo, que assina, nesta edição, o texto incluído na rubrica "Olho Crítico".

Livro da Semana (1 a 7 de Novembro)

O MUNDO EM QUE VIVI

O Mundo em que vivi é um livro da autoria de Ilse Losa do ano de 1943. Retrata a vida de uma jovem judia que passou parte da sua infância com os avós. Rose vive no tempo da Alemanha hitleriana e, pelo facto de ser judia, é perseguida pelos nazistas. O livro relata o nazismo de uma forma inocente, pois é dado a conhecer pelos olhos de Rose, uma criança.

Ilse Losa nasceu em 1913 na Alemanha e faleceu no ano de 2006 no Porto. De uma família de origem judaica, sofreu na pele os horrores infligidos pelos nazistas. Fixou-se no Porto no ano de 1934 e aí viveu até ao final dos seus dias. Dedicou a sua vida à tradução e à literatura infanto-juvenil, tendo sido galardoada com vários prémios pelo conjunto da sua obra dedicada às crianças.